segunda-feira, 19 de outubro de 2009

II PASSEIO BTT PELOS TRILHOS DOS CISTERCIENSES

Domingo, 6h30 da manhã, o telemóvel faz as vezes de despertador. Toca a andar, o Machado não gosta de esperar e ainda temos de fazer mais de 40 kms até Santa Maria de Bouro, em Amares.

Chegamos cedo, bora a buscar os frontais 108 e 109 mais os brindes (vinho 5*****, t’shirt da praxe e um preservativo(?) mais uns berliques e berloques). Últimos preparativos, pôr o sacapete e afivelar as botas, óleo na corrente e aí estávamos nós no meio da molhada em frente ao pórtico de partida (é sempre o da Vitalis, não deve de haver outro, eheheh…).

OK, 10 minutos de atraso não é demais e soltaram-se os cães, perdão os bététistas. Uma voltinha ao sítio e com 1 km no marcador as coisas tornaram-se logo sérias… começamos a subir primeiro em asfalto, depois em terra e a alturas tantas pensei que havia erro da organização – todos os caminhos que desciam estavam tapados por fitas e era sempre paredes de meter medo, uns metrinhos para recuperar o fôlego, e mais paredes daquelas de pôr o cú na pontinha do selim para não tombar para trás… bem, algum exagero à mistura mas era mesmo duro. Ahhhh mas a paisagem… os trilhos… valiam bem o sacrifício. Primeiro reforço na aldeia da Seara, junto a um ribeiro, simplesmente paradisíaco. Descansar as pernas, beber e comer (menos o Machado que abusou da pingoleta no Sábado e estava como as grávidas, tudo o enjoava…). E mais uma subida até à cota 912m! Sobe desce desce sobe, passamos pelo trilho mais bonito por onde andei, parecia aqueles das fotos das revistas, e fomos parar ao miradouro do S. Bento, segundo reforço, mais simples, e fotos. Aquilo é mesmo bonito. E agora é só descer, que nos disseram, só uma subidinha no fim, que nos disseram… Pois, até começamos a descer e bem rápido, mas só para chegarmos à base da última parede, e então sim, até doíam os pulsos de tanto travar, foi descer bem até lá abaixo ao Ribeiro Nava (também conhecido por ribeiro da Abadia) onde a organização nos pôs em problemas, a nós que só temos 100 mm na frente, muito bonito e muito técnico. Subida pequena e final de um passeio épico (julguem por vós).
Chegamos cedo, por volta da 1h00 da tarde, e tivemos de secar mais de uma hora pelo almoço, isto depois de um banho como já não tomava à muito tempo (eheheh). Infelizmente, tivemos de vir embora antes da entrega de prémios e do karaoke, mas já se fazia tarde.

Para o ano, não faltaremos ao apelo dos Monges Cistercienses, de longe o melhor percurso que já fiz, e é melhor começar a preparação física bem cedo para desfrutar ao máximo!










1 comentário:

  1. obrigado por terem saído satisfeitos do nosso passeio. a foto do balneário, está muito fixe e é sem dúvida das situações a serem melhoradas.
    um abraço a todos

    Tony Soares o Cister Monge

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