terça-feira, 25 de junho de 2013

24 DE JUNHO - DIA 1 DE PORTUGAL

Como habitualmente participamos no Passeio BTT integrado nas comemorações do Dia 1 de Portugal. Este ano não foi excepção. No final a romaria foi até casa do Rodrigo festejar mais um aniversário.

REPORTAGEM "CED"

O último domingo foi passado em boa companhia. Abordados pelos responsáveis das reportagens no âmbito da CED (Guimarães Cidade Europeia do Desporto) estivemos na montanha da penha a filmar alguns dos percursos que podem ser feitos na mitica montagem vimaranense.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

segunda-feira, 17 de junho de 2013

BARRIAS / LAPINHA

Com algumas avarias e furos na fase inicial foi de certa forma alterado o percurso inicial que visava o alto de Stª Quitéria em Felgueiras. De qualquer das formas até acabou por ser proveitosa a mudança do percurso, uma vez que fomos até Barrias, local onde já não passávamos há algum tempo. Os trilhos estão bem melhores fazendo com que se possa tirar partido da descida em muito melhores condições. Seguiu-se a Lapinha num percurso de sobe e sobe até ao topo. No Santuário da Penha deliciámo-nos com duas canecas de receita e umas cavacas a acompanhar. A descida foi à maluco por trilhos escolhidos pelo Tintas. Não havia necessidade! Era muito dificil não ter havido malhos. Eu (Lopes) em dia pouco inspirado não escapei a uma valente de uma cambalhota, apenas com uns arranhões nas pernas.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

6 MESES DE MACHADO NA SUIÇA

Aqui ficam algumas fotos tiradas pelo Machado na Suiça desde Janeiro até Junho. Desde passeio pela neve até modificações na sua bicla para ver aqui.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

10 DE JUNHO COM O MACHADO

O programa era andar o dia todo, mas o mau tempo fez das suas e foi decidido não o fazer devido às condições atmosféricas. Mesmo assim a volta foi maior do que o habitual. Santa marinha foi o destino escolhido para o rompe pernas.

09 DE JUNHO COM O MACHADO

Com a chegada do nosso amigo Machado tivemos a oportunidade de fazer o primeiro passeio todos juntos, apesar da chuva, mas com muito boa disposição. Uma incursão pelo "xalé" do Sr. Fernando fez com que não desse para recusar um avantajado prato de presunto acompanhado de uma garrafinha branco e umas "bijecas".

segunda-feira, 3 de junho de 2013

CAMINHOS DE SANTIAGO PELA COSTA


A história destes dois dias intensos será contada aos poucos durante esta semana. Dois dias que puseram à prova as forças físicas e mentais de todos. Quase 300 km é um facto assinalável. Três estreias (Magalhães, Fernando e Pedro) ainda que o Pedro só nos tenha acompanhado até Caminha devido a compromissos.
Já lá vão sete anos desde a primeira vez que resolvemos organizar este convívio anual. Desde aí até então, e com um grupo bem menos numeroso, ficamos "viciados" em tudo envolve os Caminhos de Santiago desde a crença até às motivações de cada um por tamanha façanha. A preparação de toda a logística começa no início de cada ano, com cerca de meio ano de antecedência e mesmo assim nem tudo sai como determinamos....
Mesmo que, se por algum motivo, os trajectos se repitam a aventura é sempre diferente. Apesar de este ano   ter sido testada uma variante diferente (pela costa) o espírito e a determinação foram os mesmos.
Véspera da partida à noite fez-se o derradeiro teste ao novo atrelado. Dia 1 Junho pelas cinco da manhã estava marcado o encontro junto ao Palácio da Justiça. Todos foram pontuais. Feitas as últimas verificações, carregada a carrinha de apoio e tirada a foto da praxe, estava na hora de colocar rodas ao caminho. Esperava-nos uma longa jornada até ao final primeira etapa. Não sei se da aproximação a Braga, bem cedo surgiu a primeira avaria no alto da Morreira, uma avaria na pedaleira da bike topo de gama do Mouchinho obrigava-nos à primeira paragem forçada. Rapidamente foi chamado o carro de apoio uma vez não se conseguir solucionar o problema. Com todo grupo novamente a caminho pelo espiche até Esposende, local onde estava prevista a primeira paragem para abastecer. Chegados a Esposende era hora de aconchegar o bucho, pois o relógio já marcava as 8 horas e o conta-kilómetros já ia quase em 60… um grupo de ciclistas mal-humorados antecedia-nos mas afinal não iam para Santiago… Pequeno almoço tomado iniciava-mos finalmente o Caminho. E que Caminho… o Alto-Minho é simplesmente deslumbrante, de destacar a passagem pelo Rio Neiva e a Igreja de Crasto, com muitos kms de singletracks a levarem o povo até à Ponte Eiffel sobre o Lima. Eis que chegavamos a Viana do Castelo e mais uma pequena paragem para apreciar a grande movimentação das gentes locais na sua Praça Central.
Daqui até ao almoço, em Caminha, ainda haviam alguns quilómetros para trautear por terrenos bem agradáveis. Primeiro por trilhos mais elevados, mas sempre paralelos ao mar até Moledo, altura em que passamos a pedalar praticamente sobre a praia até ao local do repasto. Durante este trajeto aconteceu a segunda avaria do dia, um dropout partido mas rapidamente substituido. Curiosamente as duas avarias em duas Specialized. Finalmente Caminha e o reencontro com o Mouchinho, vitima da primeira contrariedade e já resolvida. O restaurante era bem situado, junto ao rio com vista para o que nos esperava na outra margem. Mas isso são outras histórias. Melhor mesmo é falar do almoço, que em abono da verdade estava muito bom. Ou nós esfomeados. Antes foram servidas as sopas ( uma passada), para ir aconchegando o estômago. Não fosse o chef Oliveira (Restaurante Remo)ter abusado nos cálculos (10 € de pão e 4€ cada dois litros de coca-cola entre outras coisas) tudo tinha sido perfeito. Ainda houve lugar para apanhar um solinho na esplanada e preparar a despedida do Pedro. Estava previsto ultrapassar o Rio Minho por Ferry, o Lopes dirigiu-se ao balcão das informações do dito cujo mas logo voltou com más notícias: primeira grande contrariedade, o Ferry só navega com a maré-alta! A que horas? Às 6 e meia! Com cerca de cinquenta kms pela frente até ao albergue, impossível! Alternativa? A ponte de Vila Nova de Cerveira. Psicologicamente afectados, resolveu-se que uns fariam uma parte do percurso no carro de apoio e depois trocavam. Os mais bravos rolaram até Cerveira e os velhotes seguiram mesmo até A Guarda de bicicleta fazendo assim mais 20 kms! Mas o pior foi termos perdido o fio à meada, pois encontramos setas que nos levaram não junto à costa mas sim até ao alto do monte! Já com mais de 100 kms foi penoso… mas a vista do outro lado era simplesmente espectacular! Reencontrado o percurso seguimos em bom ritmo até Baiona, com o vento a fazer das suas e a partir o grupo em dois. Enquanto uns se refastelavam e resolviam um furo na bike do Filipe, os outros seguiam freneticamente na expectativa de marcar o albergue, já que com os azares se tinha perdido muito tempo. Chegados a Baiona soubemos que teríamos de seguir até Nigran (que era o previsto inicialmente), mas que era só uma questão de um par de kms… os rostos desanuviaram-se e após um contacto telefónico que garantiu a abertura do albergue prosseguimos. Finalmente chegados a Nigran havia que encontrar o albergue. E que albergue! O antigo Pazo de Pias, recentemente convertido, é um edifício imponente, bonito, e oferece acomodações com quartos INDIVIDUAIS, toalhinha em cima da cama, e uma atmosfera espectacular (com fantasmas captados nas nossas fotos!). A zeladora parecia mais interessada nos ciclistas do que em receber o dinheiro e a necessária documentação (lol). Após o banhinho tomado, tratava-se de encontrar um restaurante à altura da fome dos convivas. Acabamos por seguir a indicação da zeladora um bocadinho à sorte, e assim descobrimos “Las Antípodas” onde o “presidente” Lopes travou conhecimento com a simpática Helena, que nos viria a tratar muito bem. Com a última jornada da Liga espanhola a decorrer, o ambiente estava ao rubro, e com o Celta de Vigo a salvar-se da despromoção, foi o descalabro! No meio dos xupitos, cantorias e afins o pessoal embalou para um resto de noite 5*****! Após uma voltinha pelo burgo era hora de dormir, pois após 170 kms durinhos, esperavam-nos mais 120 no dia seguinte! Despertadores para as 4h30, deu-se início à fase da brincadeira onde as crianças se divertiram, com a cama do Sr Fernando a desaparecer e o Mouchinho a ver o quarto roubado entre outras coisas (preservativos pendurados nas portas) eheheh.
Poucas horas de sono foi aquilo a que tivemos direito antes de nova etapa. Cinco e meia da manhã, hora espanhola, e já os despertadores começavam a tocar. Lentamente todos foram acordando, vestindo a fatiota domingueira. Tudo arrumado, pequeno almoço tomado e bora que se faz tarde. Ainda com os corpos sem predisposição para grandes pedaladas, lentamente fomos encurtando quilómetros por trilhos ainda desconhecidos para todos mas por sinal bem bonitos. Primeiro pelo meio de uma espécie de bosque até Vigo e depois por estradões mais estreitos num plano superior, mas sempre paralelos à ria que banha a cidade de Vigo fizeram a delicia de todos até Redondela onde aconteceu a primeira paragem do dia para "meter combustivel". Aqui sim, já todos conhecia-mos! Aconchegado o estômago foi altura de dar uma volta pela cidade, tirar umas fotos e partirmos em direcção a Pontevedra, local onde foi feita uma pausa mais prolongada, aproveitada para uma refeição com mais calorias ( meio cacete recheado com um bom bife, queijo e fiambre )para fazer face aos quilómetros em falta. Depois daquele delicioso repasto, a horas impróprias para o comum "espanholito", enquanto os locais tomavam a meia de leite e o churro, e, apesar da temperatura, o dia, convidarem a estarmos sentados na esplanada ou deitados na relva tínhamos mesmo de partir. Alguns quilómetros, por terrenos apetecíveis, apesar de serem com alguma inclinação separavam-nos de Caldas de rei ainda da parte da manhã, altura em que o carro de apoio nos esperava para carregar alguns mantimentos. Pelo meio a paragem obrigatória nas quedas de água do Rio Barosa onde ninguém, mas mesmo ninguém consegue ficar indiferente. A prova disso foram as brincadeiras do Magalhães, não resistindo a uma banhoca, doido por tudo que tem água. Foram momentos fantásticos num local de convívio e que aconselhamos a todos que por lá passem. Mais frescos prosseguimos ziguezagueando com a estrada como separador, derivando ora para a esquerda ora para a direita até Caldas de Rei. Altura certa para duas de treta, degustar algumas peças de fruta e voltar ao trilho até ao último ponto de referência antes de Santiago Compostela. Padron, terra dos famosos pimentos pequeninos. A partir daqui são 22 km que mais parecem intermináveis com a ansiedade a apoderar-se de todos. Estávamos perto, muito perto do destino, mas aqueles 22 km mais uma vez tornaram-se na parte do percurso psicologicamente mais difícil. A ansiedade em chegar, os quilómetros nas pernas "obrigaram-nos" a algumas estratégias para ultrapassar o sobe e desce final. Uma das opções foi logo à saída de Padron fazer uma ligeira paragem para acalmar as mentes e refrescar a goela. Minutos providênciais para os cerca de duas dezenas de quilómetros que completavam o percurso. Pouco a pouco a distância foi encurtada e o momento final bem perto com a chegada à catedral. Estávamos no último jardim, local onde habitualmente agrupamos para efectuar a parte final até à subida do hospital. Eis que chegamos ao mítico local sob o olhar atento de todos aqueles se encontravam na Praça. A satisfação de ter conseguido terminar e o alivio nas pernas mostravam rostos muito mais felizes no meio da multidão. Abraços e cumprimentos entre todos marcaram o espírito de mais uma peregrinação dos bicigrinos. Estava na hora de ir buscar o testemunho, a Compostela, e comprar uns presentes para a família assim como visitar o Santo Padroeiro. Uma vez cumpridas todas as obrigações estava na hora de regressar. Havia primeiro que acondicionar as bicicletas no atrelado e depois partir em direcção a Portugal. Uma última paragem em Valença para o jantar final. Últimos momentos de convívio, confraternização e de recordação dos dois dias a pedalar. Terminou mais uma aventura. Já estamos com saudades destes momentos passados entre amigos. O próximo, apesar de estar à distância de um ano, é já a seguir. Falta apenas dar os parabéns a todos os que participaram nesta aventura pela boa disposição e sentido de camaradagem.