BTT BERÇO: UMA MANHÃ DE DOMINGO FANTÁSTICA

Como de costume lá nos encontramos junto aos correios, com a ausência de dois dos habituais (João e Machado) lá começou a chegar o pessoal a conta-gotas. O Rui que estava previsto marcar presença, assim como o Coelho, é que ninguem os viu, levaram cartão amarelo. A malta estava animada já que os que apareceram, levavam-nos a recordar outros tempos, com a presença do Paulo (esse animal do BTT), o Romãozinho ( trouxe companhia) e o Magalhães que resolveu mostrar ao seu colega (um peso pesado das bicicletas) qual é o cardápio das manhãs de Domingo.

Lá partimos em direcção à pista de ciclo turismo para fazermos a “ Volta do Bond “. O Romão ficou pela entrada da pista (deixou a bike cair e como as soldas já são tantas, a bicha não resistiu a mais um tombo) com todos a divertirem-se à brava. O ponto alto foi a famosa descida em que a maior parte conseguiu fazer em cima. Os mais inexperientes (cagarolas) e com medo de estragar o cabedal desceram pela escapatória. Sim escapatória porque nestas coisas do BTT também existem escapatórias. Depois de registado o momento partimos em direcção ao apeadeiro para trincar qualquer coisa.

Saciada a fome foi proposto pelo Sérgio, conhecedor exímio deste território, apontar as máquinas por parte dos trilhos da “Rota do Milénio”, e que trilhos. Logo no inicio o momento mais hilariante numa passagem estreita e uma ravina cheia de silvado a acompanhar-nos. Na parte inicial ainda se conseguiu o equilíbrio em cima das “Burras” para mais à frente ter de se desmontar perante o olhar “escandalizado” de um outro grupo de BTTistas que esperava pela oportunidade para passar em sentido contrário devido à pouca largura do trilho (permitia apenas a passagem num sentido de cada vez). Concluída a passagem do nosso grupo, era a vez dos outros corajosos fazerem pela vida. Nós é que não arredamos rodas para ver a habilidade dos “meninos” (EHEHEHEH), e que habilidade, o primeiro bem que passou mas o seguinte não se livrou de um valente malho de uma altura de 3 metros para uma “caminha de silvas”. A gargalhada foi geral. Felizmente não teve nada. Ainda hoje deve estar a tirar os picos do corpo.

Depois da paródia lá seguimos o nosso trajecto via Fareja para entroncar novamente na Pista e seguir em direcção à Montanha da Penha. A descida foi como sempre cheia de adrenalina até casa.