segunda-feira, 23 de julho de 2012

Gerês

Com encontro marcado para as 8h30 da matina, a jornada prometia: um passeio até à barragem de Vilarinho das Furnas, e com uma meteo a prometer temperaturas bastante agradáveis, as expectativas eram mais que muitas, esperava-se um mais um fantástico dia de btt. Infelizmente alguns de nós merecem desde já um cartão amarelo, pois eram quase 9 menos 10 e ainda não tinha chegado toda a gente. Finalmente, lá se conseguiu juntar o grupo todo e arrancar: o Tintas, o Vítor (a estrear máquina nova), o Filipe, o Frank, o Paulo, o Jorge (a representar os vizelenses) o Álvaro e eu (João). Após um breve aquecimento até Penselo, entramos no monte em direcção a Gonça, a proporcionar as primeiras suadelas. Um bocadinho de alcatrão até à povoação de Santo António e novamente monte até Garfe (com uma descida a merecer o agrado de todos, que, entretanto, se tornaram menos um após desistência do Álvaro!). Entramos no caminho dos peregrinos para o São Bentinho até Taíde onde uma subida de cortar o fôlego (monte das Unguas) permitiu prolongar caminhos de monte até depois do Vivapark. Continuando em direcção à EN 103, apanhamos um cafezito para iniciar as hostilidades. A ideia era toda a gente pagar (ao longo do dia) uma rodada de minis mas, para espanto geral, o Vítor pediu Cocacola(!?). Com cerca de mil metros de acumulado positivo, o pessoal resolveu descansar uns minutos enquanto exercitavam os pulsos numa “pecebericada”. Bem, mas ainda faltava muito pela frente pelo que era preciso seguir viagem. Descida das Cerdeirinhas até às pontes (que linda paisagem) e algumas picardias pela subida até à Vila do Gerês serviram de aperitivo para um excelente almoço, servido na Adega do Ramalho. Do menu constaram uma vitela tenrinha, regada com bebidas a gosto, uns rojões em jeito de complemento, café e digestivos. Agora vinha a segunda parte da jorna, e com uma temperatura a rondar os 35º (chegou a marcar 40º!) e o estômago cheio, a subida à portela de Leonte era a sobremesa ideal. Só mesmo a promessa do banho na barragem fez com que o pessoal se decidisse a arrancar. A subida lá se foi fazendo, cada um ao seu ritmo (o Tintas não esperou por ninguém e arrancou por lá fora conquistando os pontos da montanha), depois descida quase até à fronteira, viragem à esquerda e a parte mais espectacular do percurso surgiu, a Geira com a albufeira espraiada à nossa direita. Finalmente, o banho! A água estava simplesmente deliciosa (e as vistas também). Mas o que é bom acaba depressa e o Tintas estava cheio de pressa e quase que arrancava o Frank da água. Mais uma paragem para reabastecimento, desta feita junto ao Parque de Campismo da Cerdeira e descida até ao São Bentinho. Faltava ainda mais uma dificuldade (e que já ocupava os pensamentos há já bastante tempo), a mítica (lol) subida das Cerdeirinhas. Desta vez foi o Frank o incontestável rei da montanha. Paragem final no Piairo, já quase na Póvoa de Lanhoso, e daí em diante era o acumular de quilómetros até casa. À chegada, o GPS marcava 120 kms de diversão e quase 3000 mts de acumulado positivo, dureza.


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