O traçado estava definido. O destino era a Barragem da Queimadela. O que não estava previsto era eu (Lopes) estoirar que nem uma castanha já no regresso na pista, mas já lá vamos. O traçado foi fantástico apesar de depois de uma parede aparecer outra parede. Foi assim até Santa Marinha onde parte dos trilhos foram cuidadosamente escolhidos pelo Arantes. Aquele casório ontem fez estragos. Iniciamos doze e apenas sete completamos todo o percurso, já que cinco tomaram o caminho de casa na viragem para a Queimadela. Até aqui as coisas estavam bem apesar de estar a ser duro, muito duro. Chegados à barragem nem paramos, foi sempre a rolar até casa. Pelo meio, e depois da passagem por Fafe, onde se estava a disputar o mundial de enduro, é que foram elas. O pior estava mesmo para vir, pelo menos para mim, já que uma vez na maldita pista a tortura começou até casa. Não dava para mais!
Mesmo assim consegui terminar sem ter de chamar a assistência em viagem (eheheheh) e isso é que importa. A finalizar, uma palavra de agradecimento ao Machado e ao Magalhães que me escoltaram e aturaram durante aqueles penosos 8 km. Também para o Tintas que fez questão de dar uma ajudinha na parte final. Há dias assim e estes últimos quilómetros foram para esquecer.
Quando tudo acabou tínhamos nas pernas 60 km recheados de dureza, mas, apesar de tudo valeu a pena. Vale sempre a pena!
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